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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Um corpo de cai - Mudanças Maduras (parte 2)

Gosto muito de Alfred Hitchcock daí ter pego o nome desta minha cronica emprestado - Vertigo - que em tradução livre ficou "Um corpo de cai". Na realidade serviu para ilustrar um acontecimento recente. Tinha ido ao cinema com uma amiga e depois de despedir-me dela vim pela rua pensando no filme e na vida, lógico. De repente ao passar frente espelho, notei-me sem um traço de batom nos lábios, coisa que para mim é impensável. Eu, tão distraída e passos rápidos estava, que não percebi uma enorme buraco/cratera alguns passos adiante. Foi tudo muito rápido, aliás como todos tombos que levo! Cega-me à vista e de repente, não mais que isto, vou ao chão. Mais incrível que foi perceber que enquanto estava tal qual "um mamão maduro" - segundo definição da amiga - caído, um homem saltou sobre mim e outros transeuntes não pararam para saber como estava. Oh!Mon Dieu!! como as pessoas andam apressadas, interiorizadas em seus pensamentos. E foi por conta disto que escrevi, que lembrei-me de algo. Porque ando tão depressa? Acaso problemas familiares? Medo? Talvez esteja fugindo de algo? Não, nada disto. É um hábito que adquiri lá se vão alguns anos, em tempos perdidos em meu pensamento e que já várias pessoas haviam chamado minha atenção. E depois do susto, do choro que ficou preso na garganta (sim, ficou preso e tive que aos poucos "digeri-lo") parei para pensar o que isto poderia significar? Nada é gratuito. Pois bem, após meu corpo ter caído (Vertigo - Vertiginosamente) e eu ter que no chão mesmo catar minhas coisas na bolsa e amparar-me numa parede de loja para massagear meu já tão sofrido joelho, tirei um pensamento que espero desta vez torne-se um hábito e lição a ser aprendida/praticada. Não tenho necessidade alguma de correr mais; tudo vai estar no mesmo lugar, andando normalmente ou correndo em disparada. A vantagem é que andando em passos mais cautelosos posso admirar melhor a vida - coisa que adoro - fotografar mais coisas, observar mais e ser observada, tendo tempo e raciocínio para saber se é bom o ruim depois de alguma reflexao. Tempo para ver o outro com mais carinho. Depois de quatro dias de gelo e pomada, voltei ontem a fazer exercícios (pilates) e hoje fui caminhar bem cedinho... acompanhando um ritmo novo que estou adaptando-me ainda mas que preciso e sei ser necessário para meu bem estar. Após perceber estes "detalhes" vi que amadureci mais um pouco. Que bom! E vamos à vida.... sem pressa....só saboreando, sorvendo seus segundos e aproveitando mais e mais. Oxalá!

Um comentário:

  1. OLá, querida!
    POis é...as vezes a gente anda tão apressada que nem percebe a paisagem ao longo do caminho, né? Que péssimo vc ter caído e ralado seu pobre joelho, mas que bom que isso serviu como aprendizado para vc vero mundo de uma forma mais serena, mais lenta e aproveitando mais cada passo! Se quiser companhia nos seus caminhos, estou aqui!
    beijo gde
    Karla Gê

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