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sábado, 18 de agosto de 2012

"As perdidas"

Eram três irmas de uma numerosa família de nove nove filhos. Somente três mulheres e o restante homens, sendo que destes dois haviam morrido de gripe e pneumonia.
Valdete (Val) era a do meio; Kreusa - assim mesmo com K - a mais velha e Guilhermina a mais nova de todos. Todos criados dentro dos princípios "cristãos" e bom costumes, como se diziam alguns anos passados.
Pois bem, Kreusa casara com um indivíduo de "maus hábitos" e "más companhias" e tivera dois filhos; Val casou "buchuda" e Guilhermina foi preparada para prendas domésticas.

Não sei ao certo em que parte as coisas começaram a "dar errado"; só sei que um belo dia encontrei-me com as três e fiquei sabendo da seguinte história:
- Kreusa havia "largado do marido" e agora além de sobreviver de bicos praticava também pequenos furtos; um de seus filhos havia trilhado o caminho do pai;

- Val continuava casada mas com raiva pois quase havia sido "deixada" no altar e tinha uma vida também difícil, resolveu fazer alegria de "alguns"  e DAVA  para todo mundo, mas por raiva e não por dinheiro e Guilhermina depois de chegar a conclusão que não casaria e nem arranjaria algum homem, resolveu juntar sua vida com outra mulher.

Três mulheres entre tantas que as pessoas de anos atrás chamavam de "perdidas" e que hoje continuam se perpetuando com outros nomes.

P.S.: Quadro  " Prostituiçao - Henri_de_Toulouse-Lautrec"

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